O tempo seco e o baixo índice de chuvas no Maranhão levaram vários municípios a
decretarem estado de emergência. A falta de chuvas atinge os municípios de
Afonso Cunha, Amarante do Maranhão, Bacuri, Governador Archer, Guimarães,
Humberto de Campos, Magalhães de Almeida, Mirinzal, Paraibano, Paulino Neves,
Santa Helena e vem prejudicando a agricultura do estado. De acordo com a
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Maranhão, os municípios de Parnarama
e Tuntum, também sofrem com a estiagem.
A causa de tantos transtornos para a população segundo o meteorologista Gunter
de Azevedo Reschke, chefe do Laboratório de Meteorologia (Labmet) da
Universidade Estadual do Maranhão (Uema), é a Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT), responsável por cerca de 70% das chuvas que ocorrem ao
longo do ano na região norte do estado.
"O baixo índice pluviométrico para a capital e
toda a região norte do estado é motivado pelas baixas temperaturas da
superfície do mar do Oceano Atlântico Sul. E as temperaturas da superfície do
mar do Oceano Atlântico Norte. Desse modo a atuação da Zona de Convergência do
Intertropical, principal sistema causador de chuvas neste setor do Maranhão foi
inibida", explicou Gunter.
Segundo o Labmet os meses de junho e julho são
meses de transição entre a estação chuvosa e a estação seca. Em São Luis no
período de janeiro a maio choveu 850,6 mm, bem menos que o índice esperado de
1.837,6 mm. No mês de junho choveu ate o momento, somente 4,2 mm, enquanto que
a media climatológica e de 173,3 mm.
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