quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Ses treina enfermeiros e coordenadores municipais para ações de combate a dengue

Enfermeiros e coordenadores de epidemiologia dos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Alcântara participaram, nesta terça-feira (21), no Hotel Holiday Inn, em São Luís, de um treinamento promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) para as ações de vigilância epidemiológicas da dengue e assistência de enfermagem do paciente. O treinamento será realizado até sábado (27), para que possam ser qualificados os 494 técnicos dos 217 municípios maranhenses.
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Maria da Graça Lírio, explicou que o treinamento tem a finalidade de discutir todo o processo de epidemiologia. "Vamos orientar os profissionais sobre os procedimentos de Vigilância Epidemiológica da Dengue e assistência de enfermagem com os pacientes que apresentarem sintomas da doença", adiantou.
Também são abordados os procedimentos laboratoriais do diagnóstico para dengue, a importância do Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), organização dos serviços de atenção voltados para dengue e, ainda, as diretrizes para o Plano de Contingência da Dengue.
Graça Lírio disse que os treinamentos são necessários para que as notificações de dengue no Estado continuem a reduzir. Em 2012 o Estado notificou 6.785 casos de dengue e, em 2013 foram 4.505 - uma redução de 33,6%. A capital teve 1.269 notificações em 2012 e 1.106 em 2013, com redução de 12,8%.
Ela afirmou que, apesar da redução das notificações, o número de óbitos aumentou. Em 2012 foram registrados 10 óbitos no Estado e quatro na capital. No ano consecutivo foram 12 óbitos no Estado e seis na capital. "Por isso chamamos a atenção dos gestores para não deixarem faltar soro oral e medicamentos nas unidades municipais porque a reincidência da doença aumenta o risco de morte", justificou Graça Lírio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Arquivo Público do Maranhão comemora 40 anos



O Arquivo Público do Estado do Maranhão (Apem) comemora, neste mês de janeiro, 40 anos. Dedicado ao resgate da memória maranhense, o órgão, da secretaria de Estado de Cultura (Secma), preserva documentos históricos do Estado e de outras entidades, de caráter público e privados. Funciona, também, como centro de pesquisa e divulgação.
O órgão mantém uma política de funcionamento em que pesquisadores, estudantes e a comunidade em geral têm acesso ao acervo em condições de manuseio periódico. O Apem está aberto a visitantes e a pesquisadores, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h.
A data será comemorada, nesta terça-feira (21), às 17h, com a exposição “Memória e identidade do Arquivo Público do Estado do Maranhão”. Documentos do valioso acervo da instituição, incluindo conjuntos de documentos originais de diferentes períodos históricos, estarão em exibição.
A exposição será organizada em blocos, abordando os seguintes acervos: Códices, Avulsos, Arquidiocese, DOPS, Coleção de Partituras João Mohana e o de Câmara Municipal e Biblioteca.
Nova galeria
Na nesta terça-feira (21) haverá, também, a abertura da galeria Diretores do Apem e exposição fotográfica, com trabalho dos funcionários nas áreas de  organização, preservação e divulgação de documentos de valor histórico ou permanente, provenientes dos órgãos integrantes da administração direta e indireta do Estado do Maranhão e de outras entidades públicas e particulares. a exposição foi incluído imagens de atividades de pesquisa, nas salas de consulta.
Para a diretora do Apem, Conceição Rios, comemorar os 40 anos da instituição é celebrar a história do Maranhão. “Nas salas da Apem encontra-se a trajetória de nossa história. São documentos que vem desde a colonização, período imperial até os dias de hoje”.
História
Instalado na Rua de Nazaré, 218, no centro histórico de São Luís, desde 1978, o Arquivo Público do Estado do Maranhão, criado em janeiro de 1974, funciona em um prédio, de arquitetura colonial do século XVIII, que tem 5 pavimentos.
No acervo do Arquivo Público, documentos manuscritos e impressos dos períodos colonial, imperial e republicano. Há uma biblioteca de apoio, com cerca de quatro mil títulos e periódicos, onde se destacam a Coleção de Leis, Decretos e Resoluções do Brasil e do Maranhão (desde o Império até a República), Enciclopédias dos Municípios Brasileiros; coleção de jornais locais dos séculos XIX e XX até hoje, tudo informatizado.
Como parte de seu acervo, a coleção de partituras musicais do Padre João Mohana, doada pela família e que pode ser estudada e pesquisada; e uma coleção de discos em vinil dos anos 40, doados por emissoras de rádios maranhenses. O Arquivo Público do Estado conta com o Laboratório de Conservação e Restauração de Papéis, inaugurado em 1987.
Serviço:
Que: 40 Anos do Apem.
Quando: Nesta terça-feira 21 de janeiro às 17hs.
Local: Hall do Arquivo Público do Estado do Maranhão – Rua de Nazaré, nº 218, em São Luís.
Entrada franca
Informações: www.cultura.ma.gov.br/portal/apem. Telefone: (98) 3218-9927/9928. 
Agendamento para visitas guiadas em grupo:  apem@cultura.ma.gov.br/  apem.cultura@yahoo.com.br

SES prepara ação para o Dia Mundial de Luta contra Hanseníase


Em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase - lembrado sempre no último domingo de janeiro, portanto, dia 26 deste mês -, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e vários parceiros preparam uma série de atividades que serão realizadas no Maranhão. Como parte dessa programação, será realizada caminhada na Avenida Litorânea, e na semana que sucede a data, uma ação educativa no trem de passageiros da Vale.
Também será feita a divulgação com cartazes, e-mail informativo aos profissionais de saúde, spot de rádio, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.
Segundo a Chefe do Departamento de Epidemiologia da SES, Léa Márcia Melo da Costa, a hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos, como lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés. A doença pode provocar incapacidade física, que, se não tratada, pode evoluir para deformidade permanente.
O ser humano é considerado a única fonte de infecção da doença. O contágio se dá por meio do contato direto de uma pessoa doente não tratada, que o expele através das vias aéreas superiores.
A taxa de prevalência de hanseníase no Brasil caiu 65% nos últimos 10 anos, passando de 4,33, em 2002, para 1,51 por 10 mil habitantes, em 2012. A queda é resultado das ações de combate à doença, intensificada nos últimos anos. O Brasil registrou 33.303 casos novos da doença. Em 2012, o coeficiente de detecção foi de 17,17/100 mil habitantes na população em geral.  Em menores de 15 anos, o coeficiente foi de 4,81/100 mil habitantes, redução percentual acumulada de 40% na comparação com o período de 2003 (7,98/100 mil habitantes) a 2012.
O Maranhão ao lado de outros quatro estados (Mato Grosso, Tocantins, Pará e Rondônia) apresenta coeficiente de prevalência acima de três casos por 10 mil habitantes e, três estados, a menor taxa de prevalência (Rio Grande Sul com 0,12/10 mil habitantes; Santa Catarina 0,29/10 mil e São Paulo 0,34/10 mil).
Entre as ações adotadas pela SES, em parceria com o Ministério da Saúde, em 2013, para eliminação da doença no Maranhão, destacam-se campanhas em escolas do ensino fundamental em 77 municípios considerados prioritários. A campanha teve como objetivo a detecção de casos novos de hanseníase entre menores de 15 anos.
Foram encaminhados para exames avaliação nas unidades de saúde 26.353 alunos, dos quais 86 foram confirmados com a doença.
Para a realização das atividades do dia 26 de janeiro, são parceiros da SES, a Universidade Federal do Maranhão, secretarias municipais e unidades regionais de saúde.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Seduc alerta municípios para adesão ao Brasil Alfabetizado

Com intuito de fortalecer as ações de combate ao analfabetismo no Maranhão, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alerta os dirigentes municipais de educação para o prazo de adesão ao Programa Brasil Alfabetizado, edição de 2013-2014.
O prazo para a adesão e revalidação começou no dia 23 de dezembro e encerra dia 22 de fevereiro de 2014. As secretarias que aderiram ao Programa Brasil Alfabetizado em 2012 devem revalidar a adesão e fazer as atualizações necessárias ao novo ciclo.
No Maranhão, além do Brasil Alfabetizado, a Seduc também firmou parceria com o Movimento de Educação de Base (MEB), para o combate ao analfabetismo. No estado há 74.595 pessoas entre jovens, adultos e idosos que estão sendo alfabetizados desde o mês de novembro em 6.245 turmas, com 6.570 alfabetizadores e 1.195 alfabetizadores-coordenadores de turma. Esse ciclo de alfabetização será realizado até julho de 2014.
Conforme a Resolução nº 52/2013, publicada em 13 de dezembro, ao preencher o Plano Plurianual de Alfabetização (Ppalfa), que é obrigatório, as secretarias devem indicar as ações pedagógicas, de gestão e coordenação que pretendem desenvolver; o plano e as etapas de formação inicial e continuada dos alfabetizadores e coordenadores; as metas a serem alcançadas; a abrangência e o período de execução do programa em suas redes.
O Programa Brasil Alfabetizado é dirigido a jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos não alfabetizados. O objetivo da ação do governo federal, em parceria com os estados e municípios, é universalizar a alfabetização e abrir oportunidades de acesso à educação nos demais níveis - ensino fundamental, ensino médio e profissional e educação superior.
Resolução
Os gestores estaduais e municipais devem ficar atentos para uma série de mudanças descritas na Resolução nº 52/2013, que trata desta edição do Brasil Alfabetizado. Entre as mudanças: a adesão ao programa agora é plurianual e renovada a cada três anos (até 2012, a adesão era anual); os voluntários selecionados por edital em edições anteriores, com desempenho adequado, podem ser dispensados de nova seleção (até 2012, a seleção anual era obrigatória); o valor da bolsa paga a coordenador, de cinco a nove turmas, desde que duas ou mais turmas sejam de população carcerária ou de jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, será de R$ 800 (a resolução de 2012 não fazia referência a turmas especiais).
Cabe aos gestores municipais e estaduais do programa aplicar testes de matemática, leitura e escrita para aferir o desempenho cognitivo dos alfabetizandos em dois momentos: teste de entrada, a ser aplicado até o 15º dia após o início das aulas, e teste de saída, a ser aplicado nos últimos 10 dias de aula. Além de aplicar os testes, os gestores também devem cumprir prazos de inserção dos resultados, de cada aluno, no Sistema Brasil Alfabetizado. Os prazos são de 60 dias após a aplicação dos testes.
O Ministério da Educação também definiu parâmetros para orientar as Secretarias de Educação quanto à duração e carga horária dos cursos de alfabetização de jovens e adultos: seis meses de duração com, no mínimo, 240 horas de aula, ou oito meses de duração com, no mínimo, 320 horas. E parâmetros sobre o número de estudantes por turma: na área rural, o mínimo são sete alunos e o máximo, 25; na área urbana, mínimo de 14 e máximo, 25.