quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ação em bairros de São Luís intensifica combate à esquitossomose


Um grupo de técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participou na manhã desta terça-feira (13), nos bairros do Sá Viana e Parque Amazonas, de uma atividade prática da 1ª Capacitação em Malacologia com Ênfase nas Espécies de Interesse Médico, realizada pela Secretaria estadual de Saúde (SES).

O curso, iniciado nesta segunda (12), bairro da Jordoa, se estenderá até esta sexta-feira (16). Participam da capacitação as 18 regionais da SES, em especial os 47 municípios das regiões de Pinheiro, Viana e Zé Doca, que já são focos registrados de esquistossomose no Maranhão, também conhecida como barriga d'água.

Em São Luís, pelo menos 12 bairros possuem foco da doença. "Os principais bairros com foco da doença são o Barreto, Bairro de Fátima, Sá Viana, Coroadinho, Parque Amazonas, entre outros", contou a responsável de endemias do Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen), Ozinete Rodrigues Soares. "O estado tem trabalhado muito para otimizar os processos de diagnóstico e o tratamento, por isso, está sendo distribuído a todos os municípios que pertencem ao Programa de Controle da Esquissotomose os kits para fazer o diagnóstico. Com esse treinamento, nós vamos fechar todas as ações no assunto", completou.

O curso tem como objetivo capacitar os participantes na identificação dos caramujos transmissores da doença no estado, avaliar o nível de infecção e trabalhar nas áreas de foco. No fim do curso, será apresentado um plano de ação para o combate e controle da doença focado em seu transmissor.

"Nós pegamos a parte teórica do curso, na sala de aula, e aqui é a parte prática. Nós vamos levar para Codó a experiência e aplicá-la de acordo com a necessidade da regional, pretendendo assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio desse trabalho", afirmou o técnico em entomologia da Regional de Codó, Francisco Santos Leonardo.

No Maranhão, 54 municípios estão suscetíveis à doença. Aproximadamente 4.000 pessoas são infectadas pelo caramujo por ano.

A doença

A esquistossomose, popularmente conhecida como barriga d’água, é transmitida por meio das larvas do parasita Schistosoma que ficam alojadas no caramujo. Elas são originárias dos ovos eliminados de fezes e urina da pessoa contaminada.

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