Chamada por um viajante francês de “Pequena vila dos palácios de porcelana”, São Luís tem o maior conjunto arquitetônico de origem portuguesa da América Latina. O casario colonial do Centro Histórico da capital – e de algumas cidades do interior, como Viana, Guimarães e Alcântara – é herança de um tempo de riqueza, quando o Maranhão era um grande exportador de algodão e cana-de-açúcar.
Colonizadores portugueses e seus descendentes reproduziam nos solares e casarões o estilo arquitetônico colonial europeu. Na cidade dos azulejos, como São Luís também é conhecida, os colonizadores utilizaram o revestimento nas fachadas, como forma de para amenizar o calor e evitar a umidade. Uma idéia funcional que também agregou charme e beleza, e se tornou marca característica das construções coloniais maranhenses.
Além das fachadas, os azulejos também eram utilizados em painéis dentro de casas e igrejas.
Além das fachadas, os azulejos também eram utilizados em painéis dentro de casas e igrejas.
A área de casarões históricos de São Luís ocupa 250 hectares e envolve três mil e quinhentas construções. A beleza e a importância histórica deste acervo arquitetônico foram reconhecidas em 1997, pela Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO), que concedeu à cidade o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.
Para concessão do título, também foi levada em conta a preservação dos prédios antigos e a revitalização dos bairros que formam o Centro Histórico (especialmente a Praia Grande, obra iniciada na década de 70 e retomada a partir de 1987, com o Projeto Reviver).
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