A Secretaria de Segurança Pública (SSP) tem recebido, nos últimos dias, novas denúncias de casos de falsos sequestros seguidos de extorsão, ocorridos na capital. O falso sequestro é um crime no qual indivíduos ligam para a vítima dizendo que um suposto parente está sequestrado, e a partir disso, exigem o depósito de certa quantia em dinheiro para poder ‘libertar o sequestrado’.
Diante desses fatos, a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) informa à população como se prevenir para não cair em golpes desta natureza, visando diminuir os índices de vítimas desse tipo de crime em São Luís e em cidades do interior.
Dicas para se prevenir de um falso sequestro
1. Mantenha a calma ao atender qualquer chamada que esteja relacionada a este crime. Esta medida ajuda a reconhecer se a ligação é verdadeira ou não;
2. Alerte todos os moradores de sua residência, principalmente idosos, crianças e funcionários a não fornecerem dados pessoais, como nomes, número de quantas pessoas reside no local, telefone ou hábitos sobre os moradores da casa. Estas informações podem ser utilizadas para o criminoso conhecer sua família;
3. Ao realizar a ligação, o criminoso sempre demonstra ter pressa em finalizar as negociações;
4. Tente prolongar a conversa com o suposto negociador, e enquanto isso se certifique que a ‘suposta’ pessoa sequestrada esteja bem. Para isso, utilize outro telefone celular e tente localizar o mais rápido possível a pessoa indicada no sequestro;
5. Se você cair no golpe, não deixe de prestar queixa na polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o “resgate” foi depositado, a polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas. Em São Luís, a Seic fica localizada no Bairro de Fátima (antigo prédio da Rádio Timbira). Os telefones para contato são (98) 3214 8659 e 3214 8662, que também estão à disposição do cidadão;
6. A vítima pode manter contato ainda com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), pelo 190, ou com o Disque Denúncia (3223 5800 – capital e 0800 313 5800 – interior).
Nenhum comentário:
Postar um comentário